literatura e arte

literatura e arte
"Cuando la lectura pasa a ser parte de la vida del individuo en forma naturaly,se convierte en hábito e dificilmente se puede dejar"

terça-feira, 26 de julho de 2011

É tarde amor

Quando você pediu um tempo,nem percebeu meu tormento.Com passos seguros se afastou.                                                                                                   Em silêncio assisti sua partida,julgando-te o amor da minha vida,na alma a dor se instalou.                                                                            Os dias se sucederam partistes em meados de janeiro,no mês de junho voltou.                                                                                           Chegou dizendo se arrependido,querendo de volta o amor perdido,nas palavras e gestos ardor.                                                     Olhei pra você de forma amiga,sorrindo pedi não insista,o lugar que deixastes vago se ocupou.                                                  Vânia Lopes

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A CASA ASSOMBRADA


Dizem que é do século XVIII e que foi morada de um barão muito ávaro e ruim.Os mais antigos contam que o tal barão possuia alguns escravos e que os alimentavam com angu e despojos de animais.Sinhá Ana a baronesa,era uma mulher amarelada e esquelética que quase não falava e tinha um olhar amedrontado.O casal tinha dois filhos  que só eram vistos nas raras idas da família a missa.Ocasião em que o barão demonstrava orgulho e altivez e a baronesa e as crianças iam de cabeça baixa e não cumprimentavam ninguém.As janelas do casarão viviam fechadas e no imenso quintal só eram vistos os escravos e o rude senhor,ditando ordens e destribuindo pancadas.Em uma fria madrugada,os vizinhos acordaram ao som de gritos terríveis vindos do sobrado,mas por medo ninguém se atreveu a investigar o motivo.Pela manha viram o barão atrelar a carruagem e partir.Passaram-se muitos dias e da casa não se ouvia sons e não se via nenhum escravo,apenas um forte odor de coisas pútridas.Alertados,policiais invadiram a residencia e depararam com a baronesa,os filhos e os escravos decaptados.Nunca descobriram o motivo da chacina e nem o paradeiro do barão.Com o tempo o sobrado se deteriorou e tem gente que jura que em noites de lua cheia,é comum avistar por entre as tabuas apodrecidas pares de olhos vigiando a estrada e risos e correrias de crianças pelo quintal coberto de mato.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sentimentos

Um beijo silencia a fala,mas a alma não cala.                                                                                                                   Um abraço não passa calor em vão,acalenta o coração.                                                                                                            Um carinho não deve ser por acaso,pois estreita as amizades.                                                                                                           Um olhar traduz sempre emoção,é o espelho da paixão.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Brasil e Paraguai

     Foi um jogo esperado.Os mais otimistas acreditando na vitória e os pessimistas-ou revoltados-conscientimente torcendo para que a seleção brasileira levasse 'uma sova dos paraguaios. No último domingo,milhares de brasileiros estavam a postos para assistirem o jogo. Vou dar destaque a tres torcedores.Tão diferente entre si e tão iguais na paixão pelo futebol. Senhor Vicente,(dirigente de uma igreja evangélica)Zé roberto,(frequentador assíduo do boteco do severino)Dona Antônia(mãe de quatro filhos e avó de duas meninas).                                                                           Durante todo o dia,o senhor Vicente travou consigo uma luta:era preciso preparar o sermão para o culto da noite,mas sua cabeça não se concentrava em mais nada além do jogo a tarde.Com a bi´blia aberta,lia e relia os versículos,mas as  santas palavras se misturavam em sua mente.Foram longas horas de tentativas e com o seguinte pensamento"Deus proverá",guardou a bíblia na estante.                                                                                                                                                           O Zé Roberto que geralmente passava todo o domingo-e a maioria dos outros  dias- no boteco,agiu diferente.Foi ao bar do Severino no máximo cinco vezes e não bebeu como o habitual.Á cada vez que lá compareceu se contentou com duas cervejas e uma dose de cachaça,por medo de se embriagar, dormir e não acordar a tempo para o jogo.                                                                            Dona Antônia levantou cedo,foi a feira e ao meio dia estava com o almoço na mesa.Não insistiu para que os filhos passassem o restante da tarde em sua companhia,queria assirtir ao jogo em paz.                                                                                                                                                                  As dezesseis horas os tres personagens já aguardavam ansiosos o início da partida.. O senhor Roberto ligou seu velho rádio de pilha para escutar por entre   chiados a transmissão.O Zé Roberto em meio a copos de cerveja e idas ao banheiro,gritou,bateu palma,sapateou,empolgado não pelo jogo,mas pelo excesso de álcool.  Ja a dona Antônia teve mais sorte,mal os jogadores entraram em campo,tocaram a campanhia em sua casa.Era sua comadre que por não gostar de futebol,escolheu justo o dia e a hora do jogo para visitá-la,e hora chamava a dona da casa a cozinha a pretexto de sede,ora falava de problemas ou da vida alheia.Dona Antônia mal ouviu o jogo e o pouco que viu a deixou desapontada como a maioria dos brasileiros.

domingo, 3 de julho de 2011

Torcida

  Não torço para que as coisas venham até você facilmente,torço para que tenha força de vontade para ir buscá-las.Não torço para que você viva tranquilo,mas que tenha tranquilidade para encontrar a paz..Não torço para que te amem simplesmente,mas que você faça por onde ser amado.Não torço para que realize todos os seus sonhos,mas que se realizem os que forem importantes para sua felicidade!